Soja e café recuperam perdas em Chicago e NY, mas trigo e milho encerram com queda
Algumas das principais commodities agrícolas reverteram o cenário de queda apresentados na abertura do mercado e fecharam a segunda-feira (20) com valorização, em meio ao risco de uma nova crise bancária, após a compra do Credit Suisse pelo UBS.
Soja
A soja com contrato para maio em Chicago (CBOT) recuperou a queda de 0,62% registrada na abertura do mercado e fechou o dia com avanço de 0,64%, aos US$ 14,86.
O mercado segue acompanhando questões como o avanço da colheita da safra brasileira de soja e os indícios de novos cortes nas lavouras da Argentina.
Milho
O milho com vencimento para maio também recuperou a queda na abertura do mercado, mas não o suficiente para encerrar a segunda-feira no positivo, com isso, o grão fechou o dia cotado em US$ 6,33, recuo de 0,19%.
O mercado aguardava ansioso pela divulgação do relatório de inspeção de exportação semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apontou para uma melhora expressiva nas exportações dos Estados Unidos.
As bolsas ainda aguardam o relatório de intenção de plantio do USDA, que deve ser divulgado no final do mês e promete mexer com os preços.
Trigo
O mercado do trigo, que acompanha de perto a prorrogação do acordo no Mar Negro que permite a exportações de grãos ucranianos, seguiu a tendência baixista do início do dia, com o contrato para maio encerrando a segunda com recuo de 1,37% e o bushel negociado aos US$ 7,00.
Café
O café para maio, negociado em Nova York (ICE Futures), seguiu a mesma tendência da soja, após iniciar o dia com queda e encerrou o dia com avanço de 1,07%, aos US$ 1,78.