Soja e algodão aproveitam trégua de Trump com China e disparam nas bolsas
A trégua proposta aos chineses pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez diminuir a aversão ao risco e as principais commodities acusam o movimento dos fundos comprando posições. Amanhã tudo pode mudar em se tratando de tema propenso a idas e vindas, mas nesta quinta (12) prevalece a possibilidade do governo americano segurar por mais 15 dias as novas taxações aos produtos da China.
Tratam-se das commodities mais influenciáveis pelo andamento da guerra comercial, direta ou indiretamente, e com variáveis de fundamentos próprios pouco sujeitas a mudanças.
A soja é a maior beneficiada até o momento (13h20, Brasília) na bolsa de Chicago (CBOT), disparando quase 21 pontos, em torno de pouco mais de 2% na tela de setembro – US$ 8,75/bushel – e com elevações acima de 17 pontos no março de 2020.
O algodão também experimenta alta acima de 3,40% na ICE Futures, de Nova York, na medida que uma solução positiva à guerra comercial melhora a perspectiva para a economia chinesa, e forte compradora da fibra.E do Sudeste da Ásia como um todo.
Para açúcar, em forte depressão abaixo do 11 cents libra-peso, café e milho, além do comércio com China ser relativamente pequeno, menos ainda com os Estados Unidos, nem há também até o momento posições compradas em função da menor aversão ao risco.