Soja: disponível baixo com China de volta às compras e financeiro apoiam alta
A saída da China do prolongado feriadão do Ano Novo Lunar e um ambiente econômico internacional pouco mais esperançoso estão impulsionando a soja na bolsa mercantil de Chicago. A commodity próxima dos 20 pontos, depois de duas sessões de altas modestas e duas de baixas, após dados sobre a nova safra dos Estados Unidos.
Às 9h35 (Brasília), o contrato para entrega em maio segue em mais 1,37%, a US$ 14,06.
Os chineses voltando às compras encontram a soja disponível muito apertada no mercado americanos. No Brasil, o atraso da colheita deixa a oferta reduzida – na comparação com o mesmo período de 2020 –, atendendo basicamente contratos já firmados.
Os trabalhos de campo estão lentos desde o plantio mais tardio do grão e, atualmente, contando com chuvas interrompendo as máquinas em algumas regiões e em portos.
Além dos fundamentos, o financeiro estimula os fundos a comprarem a soja – pelo menos antes da abertura das bolsas de valores nos Estados Unidos -, com projeções mais otimistas sobre a retomada de mercados com restrições mais brandas acompanhando a vacinação.
O petróleo, por exemplo, encontra suporte acima dos US$ 64,70, contando com a expectativa de demanda e produção devagar nos Estados Unidos após a onda de frio.