Soja deu bye bye à Putin e disparou por conta própria nesta 4ª feira
As commodities abriram os negócios nesta quarta (23), nas bolsas de futuros, ressabiadas ainda diante da tensão na Ucrânia, e, na medida em que o dia avançou, os traders de soja, principalmente, deram ‘bye’ momentaneamente à crise geopolítica, mesmo com sanções à Rússia, e trabalharam sobre as variáveis de fundamentos.
A soja foi a principal beneficiada, estimulada ainda pela demanda mundial sobre os derivados, sobretudo óleo com as aquecidas importações indianas enxugando o de outras origens.
O apoio principal é a falta que deverá fazer os prejuízos que a quebrada safra brasileira fará, e um pouco menos a argentina, para as necessidades chinesas, apesar do apetite comedido desses compradores – e mais direcionados, por ora, para os Estados Unidos.
Desse panorama, a oleaginosa com vencimento em maio subiu forte, 36 centavos de dólar, aproximadamente variação de mais 2,17%, para se fixar em US$ 16,71 o bushel, na CBOT, a bolsa de commodities de Chicago.