AgroTimes

Soja despenca para o nível mais baixo em 4 anos por perspectivas de safra no Brasil

18 dez 2024, 17:56 - atualizado em 18 dez 2024, 18:15
soja milho
(iStock.com/blusezhou)

Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago caíram para o nível mais baixo em quatro anos nesta quarta-feira (18), pressionados pelas perspectivas de safra abundante no Brasil e pela queda nos preços do óleo de soja, depois que uma proposta de lei de gastos do governo dos EUA não incluiu um suporte ao biodiesel, disseram os traders.

Os futuros do milho acompanharam a queda da soja, enquanto o trigo foi pressionado por fortes colheitas na Austrália e na Argentina.

Um dólar mais forte também pesou sobre os futuros de grãos dos EUA.

O contrato de soja mais ativo recuou 25 centavos, para fechar a 9,5175 dólares o bushel, por volta das 15h30 (horário de Brasília), próximo dos valores mais baixos desde setembro de 2020.

O contrato março do milho fechou em baixa de 6,25 centavos, a 4,3725 dólares o bushel, seguindo a queda da soja. O trigo, por sua vez, recuou 3,75 centavos, a 5,4125 dólares o bushel.

Cada contrato de soja atingiu sua mínima durante a sessão de terça e quarta-feira.

No Brasil, o maior produtor e exportador de soja do mundo, chuvas regulares colocaram o país no caminho certo para uma safra recorde de 171,5 milhões de toneladas métricas, informou a consultoria AgRural na segunda-feira.

A soja foi ainda mais pressionada pelas perdas acentuadas do óleo de soja, após a notícia, na terça-feira, de que um projeto de financiamento do governo dos EUA não incluía apoio ao biodiesel, entre outras políticas e gastos relacionados à agricultura.

As vendas técnicas também impulsionaram ainda mais a queda da soja.

“Trata-se de uma quebra técnica que está atraindo mais vendas à medida que caímos”, disse Joe Davis, trader da Futures International.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
reuters@moneytimes.com.br
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar