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Soja: depois da virada na 2ª, sem demanda e safra brasileira saindo, pressão em Chicago

10 jan 2023, 8:06 - atualizado em 10 jan 2023, 8:11
Rabobank Soja
Soja cede forte para o horário em Chicago por fatores de demanda, entre eles (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A soja estende com mais força as baixas anteriores. Na segunda, abriu tendendo a ficar em recuperação, na carona dos financeiros, mas não suportou os fatores de pressões que vieram com a segunda avançando.

E são eles que puxam as quedas nesta passagem da terça (10). O contrato mais líquido, de março, cede acima de 0,75%, a US$ 14,77, enquanto o maio na CBOT (Chicago) cai 0,70%, a US$ 14,83, às 8h05 (Brasília).

Indicações de chuvas na Argentina e Sul do Brasil, mesmo que não impliquem em boa recuperação da safra.

Demanda internacional começa a se deslocar para o Brasil, com a oferta começando a sair, o que leva a China a ficar sem pressa para compra porque a cotação pode cair na medida em que a colheita avança para uma safra cheia.

Ainda sobre China, o país já está em marcha lenta nas importações, enquanto vai se aproximando o longo feriadão de Ano Novo Lunar, a partir do dia 22.

E na quinta o USDA solta novo relatório de oferta e demanda, oferecendo desde já cautela em relação às posições dos fundos.