Soja cruza fundamentos baixistas e financeiro ainda arisco; prêmio porto não subiu com dólar
A soja segue entregando pontos em Chicago e fica mais longe dos US$ 14 o bushel, marca trazida de volta no começo da semana.
Há o apelo de um novo dia (quinta, 6) também com o risco global mais à flor da pele, como na quarta – vistos pelo dólar internacional (DXY) mais forte e índices futuros de ações mais fracos, até aqui -, só que também se encontrando com fatores baixistas da oleaginosa.
Com isso em tela, o futuro de novembro na bolsa de mercadorias de Chicago ampliou um pouco mais a baixa, estando a US$ 13,58, em menos 0,82%, às 8h25 (Brasília).
Concorre para a fraqueza do grão as origens.
A safra americana está saindo e o pequeno atraso não tem muito peso altista, porque também os estoques do país foram relatados com folga acima do esperado.
O plantio no Brasil vai ganhando terreno também.
Para completar, a China não realiza compras desde segundo e só volta ao mercado na segunda que vem, passado o feriado semanal da Golden Week.
Portos
Na quarta, o dólar subiu 0,31% no Brasil, indo a R$ 5,18, seguindo a força no mercado global e depois da euforia do desempenho do presidente Jair Bolsonaro – que derrubou as cotações – mas os prêmios nos portos não reagiram.
E os brasileiros praticamente não fecharam negócios para outros destinos.
Segundo o analista Vlamir Brandalizze, os indicadores da véspera ficaram em no máximo R$ 182 a saca no disponível, com R$ 1 a mais para novembro, e até R$ 187 para entrega em janeiro.
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