Soja com cara de ‘vai-da-valsa’ no apagar de 2022, com muita mistura e pouca definição
A volatilidade do dólar cotado internacionalmente, o farol da inflação e recessão mundiais, China no horizonte e incertezas sobre o tamanho da quebra da safra argentina e da alta da brasileira não permitem consolidação de tendências para a soja.
Mesmo tendo mudado de intervalo de cotações – dos US$ 14,30 a US$ 14,50 de várias semanas -, podendo agora figurar entre US$ 14,55/14,60 a US$ 14,80, a transição do mercado não típica condições de sequência.
As modestas altas e baixas, como as da sessão anterior, continuam em cena, e preparam um cenário igual para as duas últimas semanas do ano, no qual a liquidez de negócios é limada, principalmente entre Natal e Ano Novo.
Nesta sexta (16), por volta da 8h05 (Brasília), também há um recuo em teste em Chicago.
O vencimento de janeiro está em menos 0,48%, a US$ 14,66 o bushel, enquanto também o de março, que em mais uns dias será o principal cai 0,45%, a US$ 14,70.
A indicação do USDA da forte vendas da soja americana, na semana encerrada dia 8, de quase 3 milhões de toneladas, com 69% acima dos sete dias imediatamente anteriores, não entrou como indicativo de alta.
Como sempre é comum quando os dados mostram o apetite chinês, que encurtaria a oferta mundial, desta vez está produzindo mais efeito contrário.