Soja: Chicago está em realização de lucros com apoio das vendas ‘cambiais’ recordes da Argentina
O contrato de janeiro da soja, mais ativo em Chicago, devolve parte das pontuações máximas de dois meses, apesar de ter rompido timidamente o teto de US$ 14,50.
Neste momento, não carrega influência do dólar cotado internacionalmente, que não demostra aversão ao risco, já que está em queda. Na véspera, inclusive, também suportou a virada do humor da divisa americana, ao fechar em baixa depois de perseguir parte do dia em alta.
O desconto na oleganisosa é 0,90%, a US$ 14,56. Às 8h10, o março perde o mesmo índice, cotado a US$ 14,62.
A pressão vem da realização de lucros, após várias sessões de alta – fechou novembro a mais 3,5% – amparada pelo arranque das entregas da Argentina após a efetivação do dólar preferencial aos exportadores – o “dólar soja”.
Nos três primeiros dias do apoio cambial no país, valendo $ 230 por US$ 1, os futuros da commodity conseguiram absorver o que seria a pressão de baixa, com as estatísticas confirmadas de embarques recordes desde segunda, quase 900 mil toneladas entre segunda e terça.
O atraso no plantio argentino, sob seca severa, mais dados de compras dos chineses nos Estados Unidos (136 mil toneladas informadas ontem), puxaram o preço do grão.
Mas, nesta quinta (1), os fundos aproveitam para liquidar parte das posições.
No contexto geral do principal derivativo agrícola negociado, permanece expectativas e dúvidas em relação tanto à oferta quanto à demanda, esta particularmente colada às condições da China.
No ano, as importações do maior consumidor global da oleaginosa estão abaixo das previsões, daí que o mercado alimenta a esperança de que as compras podem acelerar para suprir as necessidades.
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