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Soja cai após máxima de 8 meses na véspera de relatório do USDA

08 fev 2022, 20:04 - atualizado em 08 fev 2022, 20:04
Soja
Os mercados de grãos estão se posicionando antes das previsões mundiais de oferta e demanda do USDA na quarta-feira (Imagem: Pixabay)

Os preços da soja em Chicago caíram nesta terça-feira, um dia depois de atingir uma máxima de oito meses, antes da avaliação mensal de oferta e demanda global do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), que deve rebaixar a produção agrícola sul-americana.

O milho também recuou, enquanto o trigo se firmou, sustentado pela seca contínua nas planícies do sul dos EUA.

O contrato de soja mais ativo da bolsa de Chicago (CBOT) caiu 12,75 centavos, a 15,69 dólares por bushel.

O milho na CBOT caiu 3 centavos para 6,3225 dólares por bushel, enquanto o trigo CBOT subiu 10 centavos para 7,7875 dólares por bushel.

Os mercados de grãos estão se posicionando antes das previsões mundiais de oferta e demanda do USDA na quarta-feira.

“Quando os estoques finais estão tão apertados quanto estão e a produção sul-americana é incerta, mesmo um relatório neutro pode gerar uma reação de excesso de zelo no mercado”, disse Karl Setzer, analista de risco de commodities da Agrivisor.

Os produtores de soja no Brasil e na Argentina nesta temporada enfrentaram condições quentes e secas, embora a região de Mato Grosso, a maior produtora do Brasil, tenha elevado suas previsões.

A produção de soja no Estado deve bater o recorde de 39,47 milhões de toneladas na safra 2021/22, disse o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O Brasil deve exportar 7,5 milhões de toneladas de soja em fevereiro, disse a consultoria agrícola Anec, abaixo dos 9,923 milhões de toneladas projetados na semana anterior.