Soja avança em Chicago por temores de oferta apertada no curto prazo
Os contratos futuros da soja negociados em Chicago avançaram nesta terça-feira, com operadores avaliando o impacto de projeções abaixo do esperado para a área de plantio nos Estados Unidos e da colheita atrasada pela chuva no Brasil, em meio a ofertas cada vez mais apertadas da oleaginosa.
Os futuros do milho não tiveram direção comum, com contratos da safra antiga apurando leve altas, à medida que investidores ajustaram posições antes de um relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), que será publicado na sexta-feira e pode mostrar uma nova redução nas ofertas do cereal.
O trigo terminou o dia em queda, apesar das preocupações com a seca em áreas produtoras nas Planícies do Norte dos EUA.
O contrato mais ativo da soja fechou em alta de 6 centavos de dólar, a 14,1875 dólares por bushel.
O milho avançou 1 centavo, para 5,5425 dólares o bushel, enquanto o trigo recuou 2,50 centavos, a 6,1550 dólares/bushel.
Os contratos da soja com vencimentos mais próximos tiveram ganhos mesmo após a consultoria Agroconsult indicar que os agricultores brasileiros devem colher um recorde de 137,1 milhões de toneladas da oleaginosa em 2020/21, apesar dos desafios climáticos.
Já os contratos da nova safra de soja encontraram suporte nas preocupações de que qualquer problema climático nos EUA, em conjunto com as estimativas de plantio menores do que o esperado reportadas pelo USDA na semana passada, possam resultar em mais um ano de ofertas apertadas.