Soja avança em Chicago com preocupações sobre clima na América do Sul; milho recua
Os contratos futuros da soja negociados em Chicago fecharam em alta nesta segunda-feira, com analistas citando preocupações com a seca que ameaça as safras de algumas regiões na América do Sul, que sentem efeitos do fenômeno climático La Niña.
Os futuros do trigo também subiram diante da forte demanda global pelo cereal de alta proteína, depois que o mau tempo prejudicou a produção nas principais áreas de cultivo deste ano, disseram traders.
Na bolsa de Chicago, a soja para janeiro fechou em alta de 7 centavos de dólar a 12,9225 dólares por bushel.
O trigo soft vermelho de inverno para março fechou em alta de 2,75 centavos de dólar a 7,7775 dólares por bushel.
O milho para março fechou em queda de 2,25 centavos de dólar a 5,91 dólares por bushel, recuando da máxima de cinco meses atingida na sexta-feira.
Para o recuo do cereal, traders pesaram a incerteza econômica à medida que os casos de coronavírus aumentam globalmente e a variante Ômicron se espalha.
Os preços do petróleo despencaram, definindo um tom negativo para o milho que é usado como matéria-prima para produção de etanol, disseram traders.
Além disso, dados alfandegários da China, divulgados no sábado, mostraram que as importações de milho em novembro caíram em relação ao ano anterior para a menor patamar em 19 meses.