Soja atinge máxima em 3 meses em Chicago após acordo comercial entre EUA e China

(Imagem: Pixabay)

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Os contratos futuros da soja em Chicago registraram uma máxima de três meses nesta segunda-feira, com uma trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China e um relatório “altista” do Departamento de Agricultura dos EUA ajudando os preços a se recuperar para os níveis anteriores à disputa comercial, disseram traders e analistas.

O trigo caiu para os níveis contratuais mais baixos, devido às boas perspectivas de colheita nos EUA e aos estoques finais de maiores do que o esperado no mundo e nos EUA, enquanto os futuros do milho ficaram mistos.

Os EUA e a China concordaram em reduzir temporariamente suas tarifas elevadas, fazendo com que as bolsas globais subissem, já que as duas maiores economias do mundo pisaram no freio em uma guerra comercial que alimentou os temores de uma recessão.

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A soja tem sido a cultura americana mais afetada pelo impasse comercial, já que a China — o maior importador de soja do mundo — continua a transferir as compras dos Estados Unidos para o Brasil. A guerra comercial também impactou outras exportações de grãos dos EUA para a China.

A soja fechou em alta de 19,50 centavos, a US$10,7125 por bushel, enquanto o milho subiu 1,75 centavo, a US$ 4,48 por bushel.

O trigo caiu 6,50 centavos, fechando a US$ 5,1525 por bushel, com todos os contratos de trigo atingindo mínimas.

A primeira previsão do Departamento de Agricultura dos EUA para os estoques de milho do próximo ano ficou abaixo das estimativas dos analistas, ajudando a sustentar os preços futuros. Sua estimativa para os suprimentos de soja e dos EUA também não atendeu às expectativas.

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Os números foram “um tanto surpreendentes”, disse Rich Nelson, estrategista da empresa de pesquisa Allendale, referindo-se às estimativas de estoques de milho e soja do USDA.

Espera-se que os suprimentos de milho dos EUA aumentem 27% no próximo ano, uma vez que os agricultores aumentam as plantações, depois que a incerteza sobre a demanda chinesa desencorajou alguns produtores a plantar soja.