Soja amplia ganhos por chuva e frio nos EUA, óleo mais caro e China mais presente
A soja ampliou as altas nesta segunda (25) à medida que começa a ficar mais próximo o fechamento dos negócios no mercado futuro da CBOT (Chicago).
E o apoio dos ganhos nos vencimentos mais próximo, às 12h25 (Brasília) – janeiro, 1%/US$ 12,43, e março 1,5%/US$ 12,53 -, anula as tendências de pressão sobre as cotações.
O USDA descreverá as condições das lavouras americanas ainda hoje (17hs), mas neste final de semana chuvas em regiões do Cinturão de Grãos seguraram um pouco a colheita, informa o analista Vlamir Brandalizze.
Nevascas também não são descartadas, de modo que fica o sentimento de que a oferta diminui com a interrupção dos trabalhos.
O petróleo também em valorização (1,21%/85,66) puxa o óleo de soja em 1,79% e alimenta, por tabela o grão.
E Brandalizze complementa com a perspectiva de que os chineses estão mais ativos, “inclusive hoje no Brasil”. A força da demanda do maior comprador mundial sempre é um viés de alta.
Mas os fatores de baixa podem voltar, adverte ele. Ainda que haja atrasos pontuais na colheita dos Estados Unidos, a oferta será boa, conciliando ainda com estoques maiores.
Bem como o plantio no Brasil segue firme e com tempo bom.