Société Générale: Tom da campanha eleitoral será determinante para Copom
Para o Société Générale, a intenção do Copom em indicar um corte adicional da Selic após cortar em 25 pontos-base o juro a 6,5% ao ano, e o comportamento benigno da inflação, deve fazer com que o Banco Central não comece a apertar a política monetária antes do final do ano.
O economista Dev Ashish lembra que a perspectiva da inflação permanece estável em torno ou abaixo da meta e não está sob ameaça visível no curto e médio prazo.
“A menos que o real fique sob pressão por razões domésticas ou externas, o BC não terá pressa para iniciar o ciclo de aperto. Dessa forma, não vemos o BC subindo o juro neste ano, apesar do aperto das condições financeiras globais. É claro que essa visão será testada em torno das campanhas eleitorais no segundo semestre de 2018”, explica em um relatório.