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Sobreoferta? Abate de bovinos cresce quase 5% no 1º trimestre de 2023, aponta IBGE

06 jun 2023, 10:57 - atualizado em 06 jun 2023, 10:57
Boi bovinos
Mato Grosso segue na liderança quanto ao abate, com 16,4% da participação nacional; para analista, julho deve marcar uma recuperação da arroba (Imagem: Pixabay/ericojuniormorais0)

No primeiro trimestre de 2023, o número de bovinos abatidos totalizou 7,34 milhões de cabeças, um avanço de 4,8%
sobre o mesmo período do ano passado e um recuo de 2,7% na comparação com o quarto trimestre de 2022.

No intervalo, o abate de fêmeas cresceu 17,9% em relação aos três primeiros meses de 2022. Já o abate de machos retraiu 3,8% na mesma comparação. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Destaque por estado

Ao todo, houve um incremento de 333,04 mil cabeças de bovinos abatidas no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, impulsionado por aumentos em 19 das 27 Unidades da Federação (UFs). Confira as variações por estado.

  • Rondônia: +166,81 mil cabeças
  • Mato Grosso: +83,11 mil cabeças
  • Goiás: +36,86 mil cabeças
  • Rio Grande do Sul: +33,69 mil cabeças
  • Acre: +24,01 mil cabeças
  • Bahia: +23,24 mil cabeças
  • Mato Grosso do Sul: +14,09 mil cabeças
  • São Paulo: -56,27 mil cabeças
  • Pará: -14,03 mil cabeças
  • Santa Catarina: -8,48 mil cabeças
  • Paraná: -3,30 mil cabeças

Mato Grosso segue na liderança quanto ao abate, com 16,4% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10%).

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Vale destacar que janeiro foi o mês de melhor desempenho no trimestre, com 236,57 mil cabeças a mais (+10,4%) em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto março apresentou variação negativa de 5,69 mil cabeças (-0,2%) na mesma comparação.

Sobreoferta

O mercado do boi convive com um cenário de oferta elevada desde o início de 2023, que segue sendo o principal fator de influência sobre os preços da proteínas desde o começo de 2023.

Além disso, por conta da oferta elevada, os preços da arroba têm derretido nas principais praças do Brasil.

De acordo com Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, os próximos meses devem reservar uma recuperação para arroba do boi gordo, com destaque para julho.

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