Sob pressão, soja tenta se equilibrar à espera do clima nos EUA
Como era esperado, o mercado de soja vai testando ajustes, após os tombos intensos da semana anterior, enquanto ainda tem fôlego à espera dos primeiros indicativos climáticos do plantio nos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura americano (USDA) deu quase 37 milhões de hectares de área de soja, recorde com 4% superior à ultima safra, de modo que suporte dos US$ 16 para o bushel em Chicago vai depender das previsões do clima mais próximas do início dos trabalhos de campo.
Os US$ 0,29 de alta do maio na terça, além da recuperação da segunda, não carregaram fundamentos. Nesta quarta (6), até agora (8h25), o ganho é residual e vem caindo (US$ 16,32).
Ainda têm fundos comprados que resistem em vender, conseguindo equilibrar posições em outros ativos – fazendo a soja pegar carona, como no trigo, na véspera -, à espera das informações das condições da semeadura nos EUA, além da demanda chinesa e do câmbio no Brasil.