Sob portfólio do BTG, a Amur vê potencial para papéis do agro junto à expansão de seus agentes
Enquanto trabalha a grade de produtos do BTG Pactual (BPAC11) e controla seus próprios agentes autônomos, a Amur Capital vai crescendo acreditando que o portfólio de investimentos ligados ao agronegócio tende a atrair mais clientes.
As operações com derivativos do mercado a termo, tanto quanto de futuros e opções, estão entre as mais procuradas, enquanto as operações estruturadas de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) já vão sendo mais elásticas na medida em que os tickets médios baixaram substancialmente de valores nos últimos tempos, explica Gisele Borba, chefe da mesa da empresa, entre outros exemplos.
Baseada em Itajaí, cidade portuária de Santa Catarina, e a um mês de abrir uma filial em São Paulo, a Amur ainda espera carregar mais clientes em papéis do agro para o BTG.
Com os ‘escritórios’ em expansão, ganhando capilaridade, ajudará, mesmo que os atuais 68 agentes autônomos em home office, em 14 estados, estejam concentradas em 41 cidades médias e regiões metropolitanas, apesar de espalhados em áreas vocacionadas ao agronegócio, como o Sul, entre outras.
Quanto mais a base de vendas estiver conversando com um perfil característico de cliente, mais fácil para estimular a diversificação de negócios próximos à atividade de cada um, concorda Leandro Marchioretto, CEO.
Por hora, os investimentos mais tradicionais estão na ponta das primeiras demandas do mercado da Amur, segundo ele.
Outro ponto que o executivo financeiro destaca é que operando sob exclusividade a plataforma BTG Pactual, a visibilidade será cada vez mais favorável para a penetração da gestora.
Antes a Amur trabalhava com a Mirae.
Desde início de abril, quando migrou para o BTG, 28 novos agentes chegaram.