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“Só existe moeda estatal”; novo secretário de política econômica de Lula já criticou Bitcoin usando pirâmide como argumento

22 dez 2022, 14:51 - atualizado em 22 dez 2022, 15:03
Guilherme Mello
(Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Guilherme Mello foi nomeado secretário de Política Econômica e irá atuar ao lado de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda no Governo Lula, que terá início em 1° de janeiro de 2023.

Saiba quem é Guilherme Mello, futuro secretário de Política Econômica

O economista e sociólogo, com mestrado em Economia Política pela PUC-SP e doutorado em Ciências Econômicas pela Unicamp, já comentou sobre o Bitcoin (BTC) em algumas ocasiões.

Confira as declarações de Guilherme Mello sobre Bitcoin:

Em entrevista concedida à Rede Brasil Atual em 2018 – em meio ao primeiro inverno cripto do mercado -, Mello comentou que achava improvável que eventual ‘estouro’ do mercado das criptomoedas provocasse uma crise estrutural no sistema financeiro.

Mas que tudo dependia de quem são realmente as pessoas que possuem esses ativos.

“Vai depender muito de quem tem essa ‘moeda’, qual o tamanho do bitcoin no balanço das pessoas. É preciso avaliar se a queda do bitcoin, que já está acontecendo, vai gerar desconfiança no sentido de que pessoas, empresas e investidores vão entrar em default, deixar de pagar seus compromissos”, disse ao portal.

Já em seu Twitter, voltou a comentar sobre o Bitcoin, em forma de críticas. A publicação foi de em outubro de 2019, quando Mello publicou uma notícia sobre o Grupo Bitcoin Banco estar sem liquidez para usar como argumento de que a moeda é ineficaz.

A empresa decretou falência em 2021, após o dono da instituição ter sido preso e acusado de desviar mais de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas. A empresa foi desmascarada pouco tempo depois sob o esquema de pirâmide financeira.

Em sua publicação, o futuro secretário disse duvidar que o Bitcoin pudesse ser utilizado como uma moeda de troca.

“Para quem ainda acredita que o Bitcoin é a moeda do futuro, fica o alerta: moeda depende de validação social. Qualquer moeda privada estará sempre a mercê dos humores do mercado, sem ter quem a garanta. Nesse sentido, só existe moeda estatal”, diz.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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