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Só brasileiros culpam Lula pela queda da soja em Chicago; câmbio nem abriu aqui e grão já dispara

11 nov 2022, 8:35 - atualizado em 11 nov 2022, 8:58
Grãos de soja
Soja em colheita terminando nos EUA e bom plantio no Brasil (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

É interessante notar que a soja caiu quase 29,5 pontos na quinta, cerca de 2%, com alguns analistas brasileiros, ecoados por algumas mídias, atribuindo a disparada do dólar no Brasil (4,14%) por declarações de Lula.

Nesta sexta (11), o câmbio aqui nem abriu, e a commodity dispara mais de 24 pontos, a mais 1,75%, em US$ 14,47 no janeiro, às 8h35 (Brasília), com os fundos montando posições sobre as liquidações da véspera enquanto o dólar internacional (DXY) está caindo

Então, ontem estava presente o temor de que o câmbio favorável faria os brasileiros inundarem o mundo de soja. Cerca de 12 horas depois, já não mais?

Vale a pena destacar que analistas americanos não viram nada disso.

Só pelos comentários do site Farm Futures, entre os mais respeitados sobre os movimentos de Chicago, as baixas da oleaginosa nem passaram perto do cenário nervoso que a transição está amparando em torno dos nomes prováveis para a Economia e a situação fiscal na nova Era Lula.

O relatório do USDA com vendas semanais tímidas e rendimentos pouco melhores da safra americana, avanço do plantio no Brasil e vendas técnicas tanto pela influência dos fundamentos quanto do financeiro, foram os suportes, embora o dólar index tenha caído.

Ao fim e ao cabo, a commodity mistura tudo, todos os dias, e pouco tem racionalidade há muito tempo.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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