Smart Fit (SMFT3) avança no setor fitness e adquire Velocity por R$ 183 milhões; veja detalhes
Após anunciar que estava em fase de negociação, a Smart Fit (SMFT3) confirmou nesta terça-feira (16) a aquisição de 100% das ações do capital social da Velocity, cadeia de estúdios de spinning, pelo valor de R$ 183 milhões.
A compra dos novos estúdios reforça o posicionamento da companhia nas diferentes verticais de atuação dentro do setor fitness e aumenta a complementariedade do portfólio de modalidades do segmento, que já conta as marcas Race Bootcamp, Tonus Gym, Vidya, Jab House e One Pilates.
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A transação será dividida em três etapas, sendo R$ 163,0 milhões no momento do fechamento da operação; R$ 10 milhões liberados a partir do terceiro aniversário da data de fechamento até o sexto aniversário; e, por fim, R$ 10 milhões sujeitos ao cumprimento de determinadas condições e metas estabelecidas no contrato e pagos depois de 12 meses contados da data de fechamento.
O objetivo da aquisição, segundo a nota divulgada, é seguir o modelo das empresas líderes no setor de estúdios. “Para isso, a presença e a experiência do Shane Young e do time da Velocity são fundamentais”, afirma Diogo Corona, COO da Smart Fit.
O grupo Velocity é a maior rede de estúdios fitness de spinning do Brasil, que conta atualmente com 82 unidades, das quais 77 são franquias. A companhia apresentou, nos últimos 12 meses até o mês de abril de 2024, uma receita líquida de R$ 35,6 milhões, além de um lucro líquido de R$ 10,1 milhões (28% de margem líquida).
De acordo com a Smart Fit, o modelo de crescimento vai priorizar a abertura de lojas em parceria com franqueados. Atualmente, a companhia tem 58 estúdios, sendo 30 próprios e 28 franqueados. Nos próximos meses, devem ser abertas mais 65 salas, a maioria no formato de franquia.
O BTG Pactual avalia que, apesar de a ação da Smart Fit não estar barata, de grande parte do mercado já ter SMFT3 na carteira e da concorrência com a Bluefit — que é apoiada pela Mubadala — , a perspectiva é que nos próximos quatro anos a companhia possa crescer. Com isso, os analistas seguem com a recomendação de “compra” para a ação.