SLC é a escolha do BTG no agronegócio; banco diz que ação pode subir 44%
A SLC Agrícola (SLCE3) é a principal escolha do BTG Pactual (BPAC11) quando o tema da vez é o agronegócio brasileiro. O banco calcula que a ação pode disparar 44% nos próximos 12 meses, com preço-alvo de R$ 66, levando em conta o valor de fechamento a R$ 45,93 no dia 12 de novembro.
Analistas reiteram a compra do papel na esteira do resultado recorde apresentado pela SLC no terceiro trimestre deste ano. A companhia planeja aumentar em 44% a área de plantio da safra 2021/22.
“A SLC é uma de nossas teses agrícolas favoritas dado valuation atrativo, real fraco, balanço desalavancado e execução comprovada”, comenta o time de especialistas.
O uso intenso da tecnologia no campo é uma das vantagens competitivas da companhia agro, segundo o BTG.
Confuso?
No entanto, o banco reconhece que o balanço da SLC foi um pouco confuso no terceiro trimestre.
A incorporação da Terra Santa trouxe uma pequena contribuição do Ebitida (Lucro antes de impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 17 milhões para os R$ 331 milhões consolidados da SLC.
O número representa um crescimento de 37% na comparação anual devido a preços realizados mais altos, mas 28% abaixo da nossa estimativa do BTG.
Segundo analistas da casa, pesou a decisão da SLC de vender volumes muito menores de soja ( menos 64% em um ano) e algodão (menos 46% em um ano), deixando muitos volumes para serem vendidos no quarto trimestre.