SLC Agrícola (SLCE3) está para entrar na 4º fase de crescimento; BofA indica compra da ação
O Bank of America (BofA) atualizou a recomendação da SLC Agrícola (SLCE3) para compra, com preço-alvo por ação de R$ 63, após revisar algumas estimativas da tese de investimento.
Analistas da instituição adotaram um tom mais otimista depois de conversarem com a administração da produtora de commodities agrícolas.
O banco norte-americano está mais construtivo com os preços das commodities e acredita que a SLC se encaminha para uma quarta fase de crescimento depois da integração da Terra Santa e de Xingu e de um aumento de 45% em áreas plantadas via arrendamento.
“Esperamos que a companhia cresça além do seu core, com o desenvolvimento do negócio de grãos de soja, expandindo a operação de criação de gado e olhando para novas oportunidades no segmento de frutas, o que poderia levar à sua internacionalização”, afirmam os analistas Guilherme Palhares e Isabella Simonato, em relatório divulgado nesta segunda-feira (25).
O BofA elevou as projeções de Ebitda ajustado em 2023, para R$ 3,7 bilhões, estável na comparação anual.
Mais digital
As tecnologias apresentadas pela SLC para melhor administração de custos parecem promissoras, avalia o BofA. As iniciativas vão desde pulverização de precisão de herbicida a algoritmos de otimização operacional e uso de sensores para programação de atividades.
“Tal kit de ferramentas deve ser colocado em teste em um cenário de inflação alta, no qual os custos continuam subindo”, comentam Palhares e Simonato.
O BofA espera que os custos com fertilizantes disparem 50% em dólar na próxima safra e 60% depois disso até a normalização (gradual) dos preços. Apesar disso, o banco destaca que a SLC já comprou boa parte de potássio e fósforo para a próxima temporada, enquanto deve esperar para comprar ureia.
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