SLC Agrícola (SLCE3): BofA vê melhor risco-retorno e eleva indicação para ação; veja
Após o Santander inicia sua cobertura para ação nesta semana, o Bank of America (BofA) elevou sua recomendação para as ações da SLC Agricola (SLCE3) nesta quinta-feira (25), com um melhor risco-retorno.
Embora tenha reduzido suas estimativas de curto prazo, refletindo rendimentos piores que o esperado, a instituição norte-americana vê um risco negativo limitado, com base na colheita mais “suave” nas últimas semanas.
Além disso, os preços do algodão parecem ter atingido o seu ponto mais baixo em novembro, o que também foi uma preocupação importante para os lucros no ciclo 2024/2025.
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Por fim, a aquisição de 5% da SLC pela família Scheffer, uma grande empresa agrícola no Brasil, adquiriu 5% das ações, pode ser um bom suporte para o valuation.
Por outro lado, um ciclo de contração de lucros em 24/25, devido à pressão negativa sobre os preços dos grãos, impede o banco de ser mais positivo para a ação.
Desse maneira, a recomendação para o papel é neutra, com elevação do preço-alvo de R$ 18 para R$ 22.
Queda nos rendimentos da SLC Agrícola
A SLC Agrícola revisou para baixo as projeções de área e produtividade de soja para a temporada 23/24 em dezembro passado em 5%-7%, respectivamente, dadas as condições climáticas adversas na região Centro-Oeste.
Dito isso, o BofA incorporou esses rendimentos em seu modelo, mas com um risco de queda limitado neste momento.
Relatórios recentes indicam que a colheita acelerou no Brasil nas últimas semanas e as previsões meteorológicas indicam bons níveis de chuvas nas próximas semanas em Mato Grosso e Goiás, o que é bom para o desenvolvimento da soja plantada tardiamente.