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Situação está tensa com a China e EUA analisam ações após episódio de balão, diz senador

07 fev 2023, 16:42 - atualizado em 07 fev 2023, 16:42
China e EUA
A China disse que foi um balão meteorológico no espaço aéreo dos EUA e acusou os Estados Unidos de exagerar na reação (Imagem: Chase Doak/via REUTERS)

O líder democrata no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, disse que as relações com a China estão tensas, e que o governo Biden está analisando outras ações que pode tomar depois de derrubar o que chamou de balão de vigilância chinês no fim de semana.

“Tenso”, disse Schumer quando solicitado a descrever o estado das relações bilaterais.

O surgimento do balão chinês sobre os Estados Unidos na semana passada causou um alvoroço político em Washington, e levou o principal diplomata dos EUA, Antony Blinken, a cancelar uma visita de domingo a segunda-feira a Pequim que ambos os países esperavam que estabilizasse suas relações difíceis.

A China disse que foi um balão meteorológico no espaço aéreo dos EUA e acusou os Estados Unidos de exagerar na reação.

“Sei que o governo está analisando outras ações que podem ser tomadas”, disse Schumer a repórteres no Capitólio.

Em fala horas antes do colega de partido e presidente democrata Joe Biden fazer o discurso anual do Estado da União ao Congresso dos EUA, Schumer repreendeu parlamentares republicanos por criticarem a resposta do presidente ao balão.

“A China enviou aquele balão de vigilância. O governo Biden foi calmo, calculado e eficaz”, disse Schumer.

“Esta é uma área em que não precisamos da política. Portanto, precisamos que democratas e republicanos se unam. Precisamos que o país se una para condenar a China pelo que fez e ter uma frente unificada ao lidar com o Partido Comunista Chinês.”

A Casa Branca minimizou qualquer efeito drástico que o incidente do balão poderia ter nas relações entre EUA e China. O próprio Biden disse na segunda-feira que as relações não foram enfraquecidas pela queda do balão.

“Não. Deixamos claro para a China o que vamos fazer. Eles entendem nossa posição. Não vamos recuar.”