Money Minds

Síndrome do vira-lata? Como o Pix tem feito o Brasil se destacar na cena internacional

28 mar 2024, 16:09 - atualizado em 28 mar 2024, 16:12

“A internacionalização do Pix pode ser uma grande mudança não só para nós (startups) como para o Brasil se posicionar como um grande inovador.  Se a gente transformar o Pix numa coisa global, por exemplo, o país muda”, afirmou a CEO e fundadora da fintech Noh, Ana Zucato, durante entrevista ao programa Money Minds.

A digitalização da economia anda a passos largos nos últimos anos, com o Banco Central do Brasil priorizando a agenda tecnológica. Do Pix, lançado em 2020, ao Drex que está em fase de testes e sem previsão de lançamento ainda, o Brasil já ganhou e tem muito a ganhar com a inovação que tem sido implementada.

Este novo cenário deu espaço para que muitas empresas pudessem surgir com ideias que ampliam ainda mais a visão do mercado financeiro com que pode ser feito não só com as ferramentas que o BC tanto está buscando, mas com a criação de novas tecnologias.

Zucato conta que foi assim com a Noh. Foi por conta de bancos e fintechs precursoras na inovação que a ideia de montar o seu negócio surgiu e que esse passo à frente que o Brasil está dando está sendo visto ao redor do mundo.

A empresária, que uniu sua expertise de uma empresa do Vale do Silício com as tecnologias do mercado brasileiro, conta que diversos países têm se interessado pelo que o Brasil está fazendo e evidenciou a qualidade dos produtos produzidos por aqui. Ela exemplificou ainda como países da América do Sul estão atrás nesse quesito.

“A maneira como os outros países começaram a enxergar o Brasil e a nossa tecnologia, nossa formação, pode abrir muitas portas”, aponta a CEO.

Na entrevista concedida em vídeo ao Money Times, Zucato ainda contou os desafios de empreender no mercado de fintechs, que unem a tecnologia e o mercado financeiro. Confira agora a entrevista completa no nosso canal do Youtube.