Combustíveis

Sindigás: bloqueios impedem retorno de botijões para reabastecimento

28 maio 2018, 18:54 - atualizado em 28 maio 2018, 18:54

Petrobras

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou hoje (28), por meio de nota, que algumas praças ainda possuem estoque mínimo de gás liquefeito de petróleo (GLP), “apesar da situação caótica do abastecimento do produto em todo o Brasil”.

O Sindigás esclareceu que, como o setor de GLP trabalha com uma logística reversa, isso torna imprescindível o retorno dos botijões vazios às bases para serem reabastecidos. “Há gás nas bases”, afirmou o sindicato. Segundo a entidade, o problema consiste nas dificuldades de escoamento do produto pelas rodovias do país.

“É necessário que grevistas e as autoridades que atuam nesse momento de crise, como Polícia Rodoviária Federal (PRF); Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); Exército, entre outros atores, compreendam que o GLP é um produto essencial para o bem-estar da população e que permitam o trânsito das carretas a granel e dos caminhões com os botijões, sejam vazios ou cheios”, diz a nota.

Pele fato de o GLP ser armazenável, o produto apresenta a vantagem de permitir ao consumidor contar com uma reserva de até 22 dias, em média. O Sindigás afirma que tanto grevistas como as forças policiais estão permitindo apenas a passagem de caminhões com GLP granel para abastecer serviços essenciais, como hospitais, creches, escolas e presídios. Mas não reconhecem como abastecimento de um serviço essencial os caminhões com botijões de 13kg, 20kg, 45kg vazios ou cheios com nota fiscal a caminho das revendas. O sindicato defende que isso é um equívoco, “pois o produto nessas embalagens também pode ser destinado ao abastecimento de serviços essenciais”.

Carga e descarga

Em razão da greve, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) solicitou hoje ao prefeito Marcelo Crivella a liberação dos horários de operação de carga e descarga durante, no mínimo, os próximos dez dias.

De acordo com a Fecomércio-RJ, o objetivo é facilitar a normalização do fornecimento de produtos fundamentais à população, uma vez que o comércio na cidade já vem experimentando prejuízos decorrentes do desabastecimento. “Mesmo com o anúncio do fim da greve feito pelo governo, a retomada dos serviços não será imediata, e é preciso que os produtos cheguem o quanto antes para os consumidores”, manifestou o presidente da entidade, Antonio Florêncio de Queiroz Júnior.

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