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Sindicatos portuários da Argentina declaram greve de 24hs por acesso à vacina contra Covid

17 jun 2021, 15:46 - atualizado em 17 jun 2021, 15:46
Rio Paraná, próximo ao Rosário, na Argentina
A Argentina é o terceiro maior exportador de milho do mundo e maior fornecedor de farelo de soja utilizado com ração para gado, e usado para alimentar porcos e frangos da Europa e sul da Ásia (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

Uma coalizão de nove sindicatos de trabalhadores de portos na Argentina entrará em greve nacional de 24 horas a partir da meia-noite, para causar pressão por acesso a vacinas contra o coronavírus, disseram os grupos trabalhistas em um comunicado na quinta-feira.

Os trabalhadores, incluindo capitães de rebocadores e autoridades da alfândega, realizaram paralisações similares recentemente, com as potências de grãos da América do Sul sendo atingidas por uma segunda onda de casos de Covid-19.

“Nós levantamos o assunto e organizamos reuniões com diferente autoridades com o propósito de obter respostas concretas em relação à aplicação de vacinas contra a Covid-19 para nossos trabalhadores”, disseram os sindicatos em declaração. “Mas até hoje, não tivemos nenhuma resposta ou solução concreta”.

Até agora 87.261 pessoas morreram de coronavírus na Argentina, porém o programa de vacinação obteve um desenvolvimento lento.

A Argentina é o terceiro maior exportador de milho do mundo e maior fornecedor de farelo de soja utilizado com ração para gado, e usado para alimentar porcos e frangos da Europa e sul da Ásia.

As greves do último mês paralisaram embarcações do maior porto de grãos da Argentina, Rosário, que é responsável por 80% das exportações agrícolas do país.

Essas paralisações estão ocorrendo durante alta da temporada de exportação, com o milho e a soja, as duas safras mais rentáveis do país, sendo colhidas.

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