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Simpar eleva em 20% investimentos para 2022; “vamos iniciar um novo ciclo”, afirma CEO

09 dez 2021, 19:22 - atualizado em 09 dez 2021, 19:33
Simpar, Fernando Simões
Segundo o CEO da Fernando Antonio Simões, em conversa à jornalista, essa alta é fruto da disciplina adotada pelas empresas nos últimos anos (Imagem: Reprodução)

A Simpar (SIMH3) projeta investir de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões em 2022, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (9). Segundo a companhia, esse valor não considera aquisições.

A cifra representa uma alta de 20% ante ao mesmo período do ano passado, findos em outubro de 2021.

Os recursos serão destinados à expansão de frota de veículos leves e pesados.

“Os investimentos resultam do orçamento anual da companhia, suportados pelas respectivas gerações de caixa, respeitando as estruturas de capitais planejadas e sem a necessidade de ofertas de ações no mercado”, justifica. 

Segundo o CEO da Simpar Fernando Antonio Simões, em conversa com jornalista, essa alta é fruto da disciplina adotada pelas empresas nos últimos anos.

“Estamos preparados para iniciar um novo ciclo. É um mercado que temos 2% do market share. A Vamos está só começando enquanto a Movida ainda guarda espaço para crescer”, diz.

Em relação à futuros IPOs de outras empresas, o executivo afirmou que não descarta essa possibilidade, mas que não trabalha com esse cenário atualmente.

No total, a Simpar, ela própria uma empresa aberta, possui três empresas com capital em Bolsa: Vamos (VAMO3), Movida (MOVI3) e JSL (JSLG3).

“É uma holding que gera valor e que possui um desconto enorme em relação às empresas operacionais. Perto suficiente para ajudar, longe o suficiente para não atrapalhar”, coloca o CFO Denys Ferrez.

Bom momento

No acumulado no ano, a Simpar lucrou R$ 1,5 bilhão, três vezes mais que no ano todo de 2020, quando a empresa faturou R$ 522 milhões. 

Ferrez segue confiante com os próximos trimestre. Ele lembra que os investimentos feitos até o momento só darão frutos daqui, pelo menos, 12 meses. Além disso, o cenário macroeconômico não é uma preocupação, pelo menos por enquanto. 

“Continuamos a ver a expansão dos negócios independente do PIB. Temos muitas fusões e aquisições. Nos últimos 12 meses compramos cinco empresas. É um setor extremamente fragmentado”, diz.

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