Simone Tebet vai ao JN e responde sobre influência de membros do MDB em seu governo
A senadora Simone Tebet (MDB) foi entrevista pelo Jornal Nacional nesta sexta-feira (26). Durante 40 minutos, a candidata respondeu sobre como pretende executar os planos de governo apresentados, mas antes tentou explicar porque faltou apoio dentro do próprio partido para sua candidatura.
“Tentaram puxar meu tapete até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui já teria caído da cadeira também. Tive de vencer uma maratona com muitos obstáculos. Nós tivemos oito candidatos, e eu permaneci. Passou Natal, virou Ano-Novo, chegou o Carnaval, disseram que o partido seria cooptado. Tentaram numa fotografia recente levar o partido para o ex-presidente Lula, judicializaram”, argumentou a senadora.
“Bom, dizer que o MDB é muito maior do que meia dúzia de seus políticos e caciques, o maior partido do Brasil, o partido que vem da base da redemocratização. O meu partido é o partido de Ulysses Guimarães, de Tancredo Neves, de Mário Covas, de homens desbravadores, corajosos, e acima de tudo éticos, que têm espírito público e vontade de servir o povo”, acrescentou.
Para tentar reverter essa falta de apoio, Tebet disse que pretende usar de transparência. “Vamos governar com os partidos que se somem conosco. Temos que deixar de lado esse presidencialismo de coalizão que na verdade é de cooptação”, criticou a candidata, que também reclamou que o próprio partido não respeita a representatividade.
“Os partidos só cumprem a cota (de candidaturas mulheres )”, lembrou.
Questionada sobre sua proposta para o Imposto de Renda, Simone Tebet defende a reforma tributária. “Temos que garantir mais espaço para a classe média e fazer com que a classe média possa não pagar. Tem que tirar dos mais pobres e pedir para os mais ricos. Sou a favor da taxação dos lucros e dividendos”, diz.
“A gente mexe na tabela do IR à medida em que cobra na faixa dos mais ricos. Vamos pedir para que contribuam minimamente”, disse Tebet.
Simone Tebet disse ter um “time de economistas liberais” que vai ajudá-la. Afirma que em 2023 será preciso “extrapolar o teto” em cerca de R$ 60 bilhões para garantir um programa de transferência de renda aos mais carentes.
“Podemos decretar continuidade de estado de calamidade, de emergência para dizer ao prefeito: faça sua parte”.
“Não é para efeito de previdência, é para sobrevivência. Estou falando de números concretos: 15% da renda que ele declarar nós vamos depositar para uma emergência dele”, explicou.
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