Simone Tebet: Quem é a senadora do MDB que pode ser a candidata da terceira via?
A senadora do MDB, Simone Tebet, passou a ser um dos principais nomes de candidatos à presidência da República pela terceira via após a desistência do tucano João Doria ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira (23).
Na coletiva desta segunda, o presidente do PSDB, Bruno Araújo comentou que uma aliança com Tebet não está descartada.
“Vamos dar um passo à frente agora, a construção agora não é só definir o nome da Simone, mas construir o projeto de compromisso de programa com o Brasil. O governador João Doria preparou uma equipe de forma árdua […] e é preciso que haja agora o compromisso de receber toda essa construção do programa e do trabalho de João Doria”, disse Araújo.
Araújo defendeu que a desistência de Doria se dá para “fortalecer a terceira via”, e “não para dividir ainda mais o país” no momento da decisão, que ocorre em outubro deste ano.
Mas afinal, quem é Simone Tebet?
Simone Tebet nasceu em 22 de fevereiro de 1970 na cidade de Três Lagoas, no interior do Mato Grosso do Sul. A parlamentar estudou direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Filha de Ramez Tebet, senador e ex-presidente do Congresso Nacional, Simone começou sua carreira política carreira política em 2002, depois de ser a mulher mais votada (até aquele momento) para o cargo de deputada estadual.
Em 2004 foi eleita prefeita de três lagoas, onde foi a primeira mulher a ocupar o cargo. Tebet foi reeleita em 2008 com 75% dos votos válidos.
Em 2010 foi eleita vice-governadora do Mato Grosso do Sul. Em 2014 candidatou-se ao Senado. Simone Tebet foi eleita e se mantém no cargo até o momento.
Como foi a atuação da pré-candidata no Senado?
Tebet entrou no Senado em um momento conturbado da história brasileira e votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). A senadora também votou a favor das últimas reformas liberais, como a PEC do Teto de Gastos e a reforma trabalhista.
Simone Tebet também conduziu, de forma favorável, a votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em 2019, época em que presidia a comissão mais importante da casa.
A senadora também votou favoravelmente para que Aécio Neves (PSDB-MG) não perdesse seu mandato, mesmo após o tucano ter áudios vazados, nos quais Neves acertava um pagamento de R$ 2 milhões em propina com Joesley Batista. A justiça inocentou o senador mineiro e arquivou o caso.
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