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Siderúrgicas lideram perdas do Ibovespa com possível aumento de tarifas da UE

14 jan 2019, 13:14 - atualizado em 14 jan 2019, 13:15

Usiminas

Por Investing.com – Ainda na parte da manhã desta segunda-feira na bolsa paulista, as ações das siderúrgicas e da Vale (VALE3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa, refletindo as incertezas da economia da China e também a notícia de que a União Europeia deve criar barreiras para a importação de aço do Brasil.

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Com isso, as ações da Usiminas (USIM5) recuam 3,05% a R$ 9,87, com Gerdau (GGBR4) perdendo 1,18% a R$ 15,04, Met. Gerdau se desvalorizando 1,77% a R$ 7,20 e CSN (CSNA3) de 0,91% a R$ 9,77. No caso da Vale, as perdas são de 0,63% a R$ 52,05 e as Bradespar (BRAP4) de 1,04% a 32,25.

No começo do ano, a Comissão Europeia notificou a Organização Mundial do Comércio (OMC) que as investigações março de 2018 revelaram que produtos importados no setor do aço estavam afetando de forma negativa o mercado do bloco e a concorrência.

Dessa forma, o bloco vai levar a votação nesta semana a proposta de elevar a tarifa para importação de alguns produtos de aço. A medida enfrenta resistência de alguns setores que temem ver seus produtos finais encarecidos por conta da barreira comercial. Caso aprovada, as taxas entram em vigor até o dia 4 de fevereiro. Até lá, governos afetados poderão manter negociações com Bruxelas, o que deve ser o caso do Brasil.

O bloco informou, por meio de um comunicado, que 26 produtos do setor siderúrgico serão sobretaxados. Para cada país, uma cota será oferecida. Caso supere o volume supere as cotas, entrará em vigor uma tarifa extra de 25%. A China, por exemplo, sofrerá restrições em 16 produtos diferentes, contra 17 da Turquia e 15 da Índia. No caso do Brasil, a notificação enviada pela União Europeia para a OMC cita sete produtos dos 26 possíveis. Mesmo assim, diplomatas confirmaram à reportagem que a medida é “preocupante”.

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