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Siderúrgicas e Vale recuam com queda do minério de ferro e fala de Goldfajn

08 jun 2018, 12:24 - atualizado em 08 jun 2018, 12:24

Vale

Por Investing.com – Com uma nova queda expressiva na cotação do minério de ferro nos mercados internacionais, além da sinalização de que o Banco Central irá fazer de tudo para conter a alta do dólar, descartando o aumento da Selic, as ações das principais siderúrgicas brasileiras e da Vale (VALE3) operam com desvalorização na parte final da manhã desta sexta-feira (8) na B3.

As perdas são lideradas pelas ações da CSN (CSNA3), que recuam 5,37% a R$ 8,10, com a Vale caindo 4,455% a R$ 51,95. No caso da Gerdau (GGBR4), as perdas são de 4,65% a R$ 14,15, com a Bradespar (BRAP4) perdendo 4,27% a R$ 31,23. No caso da metalúrgica da Gerdau, a queda é de 4,80% a R$ 6,34. Já Usiminas (USIM5) registra desvalorização de R$ 4,34% a R$ 7,94.

A sessão desta sexta-feira foi marcada por uma nova queda na cotação dos contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa da Dalian. Os papéis com vencimento em setembro deste ano tiveram perdas de 1,27%, fechando assim o dia a 467,0 iuanes para cada tonelada, o que representa uma variação diária de 6,0 iuanes.

No caso do vergalhão de aço, com os ativos negociados na bolsa de mercadorias de Xangai, a jornada também foi de perdas. O papel com entrega em outubro, o de maior liquidez, teve queda de 13 iuanes, fechando assim o dia transacionado a 3.806 iuanes para cada tonelada. O segundo contrato de maior negociação, de janeiro de 2019, teve perdas de 5 iuanes, para 3.635 iuanes para cada tonelada.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reforçou nesta sexta-feira que a autoridade monetária e o Tesouro Nacional têm atuado para fornecer liquidez ao mercado e que continuarão “enquanto for necessário e nos montantes que se mostrarem necessários”.

Em um movimento inusitado, o BC divulgou os apontamentos do presidente para a teleconferência com investidores internacionais organizada pelo Bradesco BBI e para a palestra para o Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (IBEF) antes do início delas, marcadas respectivamente para as 11h e 13h. Normalmente isso só acontece quando os eventos começam.

Com Reuters

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