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Siderúrgicas e Vale lideram ganhos do Ibovespa com forte alta do minério de ferro

01 abr 2019, 11:40 - atualizado em 01 abr 2019, 11:54
Vale
Alta do minério de ferro faz ações da Vale e das siderúrgicas subirem (Imagem: Facebook da Vale)

Por Investing.com

Na parte inicial a sessão desta segunda-feira na bolsa paulista, as ações da Vale (VALE3) e das principais siderúrgicas registram forte valorização, liderando assim os ganhos do Ibovespa em meio a forte valorização dos preços do minério de ferro nos mercados internacionais.

Com isso, os papéis da CSN (CSNA3) registram alta de 4,18% a R$ 16,93, enquanto Gerdau (GGBR4) Met soma 2,67% a R$ 7,30 com Gerdau avançando 2,44% a R$ 15,51. No caso da Usiminas (USIM5), os ganhos são de 1,39% a R$ 10,19.

No caso da Vale, as ações da mineradora saltam 3,42%, com a de sua controladora, a Bradespar (BRAP4), ganhando 3,07% a R$ 32,88.

A jornada desta segunda-feira foi marcada pela forte valorização dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento em maio deste ano, teve ganhos de 4,67% a 650,00 iuanes por tonelada, o que representa uma varição diária de 29 iuanes.

O primeiro dia útil da semana também foi marcado por valorização para os papéis do vergalhão de aço, que são transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai. O contrato de maior volume de negócios, para maio deste ano, teve alta de 79 iuanes para 3.806 iunes por tonelada. Já o segundo mais líquido, de outubro, somou 65 iuanes para 3.497 iuanes por tonelada.

O setor industrial da China voltou inesperadamente a crescer em março pela primeira vez em quatro meses, em um sinal de que as medidas de estímulo do governo podem estar lentamente ganhando tração, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras do Caixin/Markit.

Mas o crescimento nas novas encomendas domésticas e de exportação foi marginal, sugerindo que a economia continuará sob pressão nos próximos meses e deve exigir mais suporte até que possa se estabilizar de forma convincente.

O PMI de indústria do Caixin/Markit expandiu no ritmo mais forte em oito meses em março, subindo a 50,8 de 49,9 em fevereiro, acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

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