Donald Trump

Siderúrgicas avançam com EUA aliviando cotas de importação de aço do Brasil

30 ago 2018, 10:51 - atualizado em 30 ago 2018, 10:51

Trump

Por Investing.com – Em dia marcado por incertezas nos mercados internacionais, as ações das principais siderúrgicas brasileiras operam com valorização com a notícia de que os Estados Unidos devem aliviar as cotas de importação de aço do Brasil.

Com isso, as ações da CSN (CSNA3) avançam 2,79% a R$ 8,84, Gerdau (GGBR4) tem ganhos de 1,41% a R$ 16,53 e Usiminas (USIM5) se valoriza 1,20% a R$ 8,43.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou declarações que permitem o alívio das cotas de importação de aço e alumínio de alguns países, inclusive o Brasil, informou o Departamento de Comércio.

Trump, que impôs tarifas sobre as importações de aço e alumínio em março, assinou declarações que permitem o alívio das cotas de aço da Coreia do Sul, Brasil e Argentina e do alumínio da Argentina, informou o departamento em comunicado.

As tarifas sobre as importações de aço e alumínio da União Europeia, Canadá e México entraram em vigor em 1º de junho, e o secretário do Comércio Wilbur Ross disse em 31 de maio que foram feitos acordos com alguns países para estabelecer limites não-tarifários para as exportações dos dois metais para os Estados Unidos.

O governo brasileiro disse à época que as cotas e tarifas dos EUA sobre as exportações brasileiras de aço e alumínio eram injustificadas, mas que permanecia aberto para negociar uma solução.

As exportações brasileiras de aço semi-acabado para os Estados Unidos estão sujeitas a cotas com base na média dos três anos de 2015 a 2017, enquanto os produtos de aço acabado serão limitados a uma cota de 70 por cento da média dos três anos.

CSN

No caso da CSN, também pesa a decisão do conselho de administração que decidiu cancelar os dividendos declarados no dia 17 de agosto, no valor de 890 milhões de reais, após a justiça bloquear o pagamento previsto para o dia 30 deste mês.

A CSN disse que pretende utilizar os recursos não distribuídos para amortizar obrigações de curto prazo, que com o pagamento dos dividendos seriam alongadas.

“A companhia reitera sua confiança na rápida continuidade do alongamento de seu passivo financeiro, por meio do seu programa de desinvestimento em curso e da constante melhora operacional”, disse a empresa em fato relevante.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.