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Siderurgia: apesar da melhora do setor, ainda é bom ficar de fora

28 jul 2020, 12:15 - atualizado em 28 jul 2020, 12:15
Aço Siderurgia
As ações das empresas siderúrgicas já refletem a recuperação dos volumes e preços em 2020 e 2021, disse a Ágora Investimentos (Imagem: REUTERS/Alexandre Mota)

Após o baque visto em abril, o setor de aço brasileiro parece ter, de fato, deixado o pior para trás. De acordo com o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, o mercado caminha para uma recuperação.

No primeiro semestre do ano, a produção de aço bruto registrou queda de 17,9% no comparativo anual, totalizando 14,2 milhões de toneladas. O recuo nos números se deve à paralisação de 13 altos-fornos em razão da pandemia de covid-19.

As vendas internas do período encolheram 10,5%, com maior retração observada nos produtos planos, como chapas e bobinas para a indústria automotiva. Já o segmento de materiais longos demonstra certa resiliência apoiada pelo setor de construção civil.

“No futuro, a demanda por aços longos deve continuar superando os planos, embora o fim do apoio governamental no segundo semestre de 2020 possa pesar em uma recuperação mais forte da demanda”, projetaram os analistas da Ágora Investimentos, Thiago Lofiego e José Cataldo.

As ações das empresas siderúrgicas já refletem a recuperação dos volumes e preços em 2020 e 2021. Por isso, a corretora manteve a recomendação neutra para Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5). Em relação à CSN (CSNA3), a Ágora sugere a venda do papel.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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