Shein vai pagar imposto para consumidor; veja o que muda
A Shein vai pagar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no lugar do consumidor que fizer compras de até US$ 50, afirmou o presidente do e-commerce chinês na América Latina, Marcelo Claure, a’O Globo.
O anúncio vem após a companhia ser certificada no Remessa Conforme, programa não obrigatório do governo que procura reduzir a quantidade de fraudes fiscais.
O programa passou a vigorar em 1º de agosto e prevê a isenção do imposto de importação para remessas de até US$ 50 vindas de fora do país, com a cobrança de 17% de alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Neste cenário, a proposta da Shein é cobrir com o segundo imposto. A Shein não informou ao periódico quanto vai gastar para a medida.
Shein afirma compromisso de não subir preço
A’O Globo, Claure afirmou que se trata de um “contrato moral” com os clientes. “Fizemos um contrato moral com os consumidores de que não iríamos subir o preço no Remessa Conforme, então o anúncio é para garantir isso. É um investimento substancial, e teremos o desafio de compensar esses 17% com a redução de custos adicionais de logística que tínhamos antes”.
Vale pontuar que a medida será aplicada em compras de até US$ 50, enquanto nos casos em que o valor é superado o consumidor deverá arcar tanto com o ICMS quanto o Imposto de Importação.
Segundo O Globo, o executivo explicou que, com o Remessa Conforme agilizando o trâmite das importações e com a Shein arcando com o ICMS, “as compras dos clientes não vão mais para o canal vermelho à espera de quem vai pagar o imposto”.
O benefício já pode ser aproveitado no site e no aplicativo. No caso do app, a recomendação é de que seja atualizado para garantir a nova experiência de compra.