Consumo

Shein, Shopee e AliExpress: Greve nas alfândegas pode atrasar entrega de compras internacionais

23 jan 2024, 14:18 - atualizado em 23 jan 2024, 14:19
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Shein, Shopee e AliExpress: Os auditores fiscais, responsáveis por verificar se a carga está liberada para entrar ou deixar o Brasil, então em greve. (Imagem: Shein)

Os consumidores que compraram produtos de e-commerces internacionais, como Shein, Shopee e AliExpress, talvez levem mais tempo para receber os produtos do que o previsto.

A liberação de cargas está suspensa em portos e aeroportos devido a uma greve de auditores fiscais da Receita Federal. Segundo dados do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a paralisação acontece em 16 Estados, além do Distrito Federal.

Os auditores fiscais são responsáveis por verificar se a carga está liberada para entrar ou deixar o Brasil. O grupo exige do governo a garantia do pagamento do bônus acordado em 2016, já que a previsão orçamentária para 2024, destina somente R$ 700 milhões para o cumprimento do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf).

A previsão é de que a paralisação seja mantida até sexta-feira (26). Durante esse período, serão liberados apenas cargas perecíveis, vivas, perigosas, medicamentos e alimentos. Os demais produtos seguem parados nas unidades aduaneiras.

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Confira os Estados que aderiram à greve

  • Alagoas
  • Bahia
  • Distrito Federal
  • Goiás
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul
  • Roraima
  • São Paulo
  • Tocantins

Shein, Shopee e AliExpress: Isenção de US$ 50 pode acabar; entenda

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) anunciaram em conjunto que irão se posicionar contra a isenção do imposto de importação, ou seja, a Remessa Conforme — isenção para bens de valores até US$ 50.

Em comunicado, as confederações afirmaram que, na época em que houve a criação das leis que regulam o tema, “o contexto socioeconômico era outro”. Sendo assim, a contraproposta será levada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“Os dados econômicos atuais mostram que a total desoneração do imposto de importação resulta em relevante impacto negativo em indicadores nacionais, como crescimento do PIB, emprego, massa salarial e arrecadação tributária”, afirma a CNI.

*Com Vitória Pitanga