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Shein: Gigante chinesa de fast-fashion aposta na revenda de seus próprios produtos; entenda

22 out 2022, 17:00 - atualizado em 21 out 2022, 13:29
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Shein anuncia novo recurso para o consumidor revender produtos (Imagem: Shein)

A Shein vai a permitir que os clientes vendam seus próprios produtos na plataforma, por meio do novo serviço Shein Exchange.

Segundo o comunicado da empresa, o lançamento foi inspirado no interesse dos consumidores por destinos de revenda onde seja possível comprar e vender produtos Shein de propriedade anterior sem a barreira das altas taxas de plataformas.

“O objetivo da Shein Exchange é atender à demanda da comunidade, fornecendo um destino único para que os clientes se tornem participantes ativos da circularidade e promovam os benefícios de comprar roupas usadas em vez de comprar novos itens”, diz o comunicado.

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Plano engloba prática ESG

Conforme a companhia anunciou, o novo serviço faz parte do compromisso maior de abordar os problemas contínuos de resíduos têxteis e construir um futuro da moda mais circular.

Isso porque, ao impulsionar uma comunidade de milhões de clientes dos EUA a comprar ou revender na Shein Exchange, a empresa busca influenciar e promover o consumo consciente entre seus clientes, prolongando a vida útil do maior número possível de itens.

“Na Shein, acreditamos ser nossa responsabilidade construir um futuro da moda que seja justo para todos, ao mesmo tempo, em que aceleramos soluções para reduzir o desperdício têxtil”, disse Adam Whinston , chefe global de ESG da empresa.

Expansão global do Shein Exchange

O novo recurso está em fase piloto, inicialmente nos Estados Unidos, entretanto, a empresa já anunciou planos de expansão global a partir de 2023.

A companhia destaca que objetivo  é tornar a revenda tão fácil e conveniente quanto comprar algo novo, ao mesmo tempo em que inicia um movimento cultural de circularidade dentro da própria rede de clientes.

“Apelamos à nossa comunidade para mobilizar e manter em circulação as roupas que já possuíam pelo maior tempo possível. Ao aproveitar o alcance e a influência de nossa comunidade em crescimento, acreditamos que a revenda de compras pode se tornar o novo normal em nosso setor”, destaca Whinston.

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