Shein ainda é cara no Brasil, pontua BTG Pactual; entenda
Apesar do foco em produtos de preços baixos, o valores cobrados pela Shein no Brasil ainda são caros frente ao poder de compra dos consumidores, aponta o BTG Pactual.
De acordo com cálculos do banco, o preço de uma cesta de oito produtos ajustada à paridade do poder de compra no Brasil é 111% mais caro do que nos Estado Unidos. Sem considerar essa paridade, os valores ainda são 1% superiores aos dos EUA.
O BTG Pactual afirma que o Brasil é um dos mercados globais mais caros da plataforma de e-commerce Shein.
De acordo com a equipe, a discrepância dos preços é explicada pelos impostos e taxas, além dos custos de frete. O banco afirma que a taxa de importação no país está em 60% das remessas em até US$ 3 mil.
Por isso, a varejista explora brechas fiscais para manter preços competitivos, avalia o BTG.
Shein no Brasil
Na análise do BTG Pactual, o plano da Shein de trazer parte da produção para território brasileiro é um do seus maiores desafios.
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A equipe afirma que, para nacionalizar sua fabricação, a varejista precisa diversificar sua matriz de produção, melhorar os níveis de serviço e alavancar o engajamento e tráfego orgânico da plataforma online.
Além disso, ao aterrissar no Brasil, a Shein passa a competir nas mesmas condições que os produtores e varejistas locais.
Os planos da Shein são de adquirir cerca de 80% de seus produtos localmente e importar 20% da China. O grupo pretende investir US$ 150 milhões no país e gerar 100 mil empregos.