Shein adere ao programa do governo e não terá taxação nas compras de até US$ 50
A Shein foi certificada para participar do Remessa Conforme, programa não obrigatório do governo que procura reduzir a quantidade de fraudes fiscais. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (14).
O programa passou a vigorar em 1º de agosto e prevê a isenção do imposto de importação para remessas de até US$ 50 vindas de fora do país, com a cobrança de 17% de alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Apesar de estar em vigor a mais de um mês, ainda havia relatos de consumidores que vinha sendo taxados em compras até este valor, o que ocorria pela empresa não estar oficialmente aderida ao programa.
Além dela, Sinerlog e AliExpress já tiveram certificações emitidas e podem usufruir dos benefícios concedidos pelo programa.
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O que muda para a Shein?
Agora, as regras previstas no Remessa Conforme são aplicáveis à varejista chinesa. Dessa forma, além da isenção de até US$ 50, o programa prevê outros pontos. Confira:
- Isenção do imposto federal para remessas postais entre pessoas físicas, de até US$ 50;
- Alíquota zerada para remessas enviadas por pessoas jurídicas para pessoas físicas, no valor de até US$ 50;
- Declaração de importação e pagamento dos tributos (já inclusos no preço), antes da chegada da mercadoria;
- Vendedor tem a obrigação de informar ao consumidor a procedência dos produtos e o valor total da mercadoria, com inclusão dos tributos federais e estaduais;
- Tributação simplificada para encomendas de até US$ 3 mil;
- Antes da chegada do avião, a Receita Federal receberá as informações das encomendas e o pagamento prévio dos tributos estaduais e federais;
- A Receita Federal realizará previamente a gestão de riscos das encomendas antes de chegada da aeronave e liberará as encomendas de baixo risco logo após o escaneamento, se não selecionadas para conferência;
- As encomendas liberadas poderão seguir diretamente para os consumidores.