Setor elétrico: As melhores distribuidoras da bolsa, segundo Safra

Safra atualizou seu modelo para quatro ações do setor elétrico (Imagem: iStock.com/tifonimages)

O Safra atualizou suas estimativas para quatro distribuidoras da Bolsa, incorporando os recentes resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24), premissas macroeconômicas e novos ativos. Neste cenário, a Equatorial (EQTL3) é a preferida do banco no setor elétrico, com preço-alvo de R$ 44,60.

Os analistas seguem com uma visão construtiva sobre o setor, uma vez que os riscos diminuíram com a divulgação das diretrizes de renovação das concessões, embora tenham reduzido as estimativas médias, levando em conta maior pressão de custos e maiores investimentos, necessário para entregar bons indicadores de qualidade.

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O Safra comenta que há menos risco para temas regulatórios, mas provável pressão para mais investimentos no curto prazo. Já a publicação do decreto de renovação das concessões das distribuidoras veio em linha com as expectativas do mercado, representando um risco importante para o setor.

“Esperamos que todas as empresas celebrem novos acordos, que incluirão metas de qualidade mais rigorosas e exigirão que as distribuidoras controlem os indicadores mais de perto”.

Considerando a eficiência histórica dos custos e da rotação de grandes unidades, os analistas do banco avaliam que todas as empresas serão capazes de cumprir as novas metas regulamentares, no entanto, notam que para 2024 e 2025 podem ocorrer grandes desembolsos de investimentos e/ou alguma pressão nas linhas de custos.

Combinando isso com taxas de juros superiores às previstas, além de um cenário macro provavelmente mais difícil, eles chegam a estimativas mais baixas em comparação com modelos anteriores.

Setor elétrico: as melhores distribuidoras da Bolsa

Devido à sua exposição no segmento de distribuição, a Equatorial é a principal escolha do Safra, tendo em vista o impulso gerado pelas vantagens da recente posição como acionista de referência da Sabesp (SBSP3) e seu bom histórico na implementação de um turnaround em suas unidades de distribuição de energia, além da avaliação atrativa nos níveis atuais.

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Os analistas estimam uma taxa interna de retorno (TIR) de 10,1% para a empresa devido ao portfólio diversificado.

A segunda opção preferida do banco no setor elétrico é a Energisa (ENGI11) que está negociando com valorização atrativa, uma TIR de 9,9%, com boa eficiência e exposição a temperaturas mais elevadas nas áreas de concessão na região Centro-Oeste.

Já a Neoenergia (NEOE3) é o nome mais descontado, com uma TIR de 14,6%, na avaliação do Safra. A companhia tem boas métricas operacionais e vantagens da parceria com o GIC, mas menor liquidez em comparação com outras opções.

Quanto à CPFL (CPFE3), avaliam como uma das melhores operadoras do segmento, mas atualmente com uma avaliação mais exigente, com uma TIR de 9,0%.

Entre os quatro nomes, CPFL é o único com recomendação neutra, pois o Safra acredita que a empresa oferece vantagens limitadas nos níveis de preços atuais, embora continue a ser uma boa opção de dividendos.

Dessa maneira, as recomendações e preços-alvo do Safra para as companhias são: