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Setor de soja do Brasil pode atender lei da UE, mas há desafios, diz CEO da Cargill

07 dez 2022, 16:06 - atualizado em 07 dez 2022, 16:06
Cargill
O executivo afirmou durante evento em São Paulo que não há preocupação sobre o tema em relação à produção que está no bioma Amazônico (Imagem: REUTERS/Todd Korol)

O setor de soja brasileiro tem capacidade de cumprir a nova lei da União Europeia que impede a importação de produtos ligados a desmatamento, disse nesta quarta-feira o CEO da Cargill no Brasil, Paulo Sousa.

O executivo afirmou durante evento em São Paulo que não há preocupação sobre o tema em relação à produção que está no bioma Amazônico, devido à “moratória da soja”, um pacto estabelecido em 2006 pela indústria local de não comprar nem financiar a oleaginosa de áreas desmatadas após 2008.

Mas se a exigência de rastreabilidade em toda a cadeia se estender ao Cerrado haverá um “baita trabalho” para atender as diretrizes europeias. A UE é o principal mercado para o farelo de soja brasileiro.

“Apenas setorialmente vai ser possível atender esses requisitos”, disse ele, sobre a cadeia de grãos do Cerrado.

“Vamos ter que ter uma conversa clara, de governo para governo, sobre como será a operacionalização disso”, acrescentou.

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