Setor de distribuição vive tempestade perfeita; Santander não recomenda compra em UGPA3 e VBBR3
O Santander reduziu o preço-alvo para 2023 da Ultrapar (UGPA3), de R$ 17 para R$ 16,50 e da Vibra Energia (VBBR3), de R$ 24 para R$ 23,50. A recomendação para ambas companhias é neutra.
O banco destaca que o setor continua sofrendo com ventos contrários que vão desde mudanças nos impostos de combustível, reajustes de preços de combustíveis pela Petrobras (PETR4), até críticas sobre os altos preços nas bombas.
“Dito isso, vemos grandes distribuidoras de combustíveis, como Vibra e Ultrapar, permanecendo focadas em manter margens sólidas e participação de mercado ao entrarmos em 2023″, diz.
Segundo o Santander, a capacidade das duas empresas de se posicionarem para aproveitar oportunidades de crescimento atraentes, criadas pela transição energética em curso no Brasil, continua sendo importante e destaca que, neste quesito, a Vibra está claramente à frente.
“Apresentamos nossos preços-alvo para o ano de 2023 e ajustamos nossas estimativas para Vibra e Ultrapar, mas estamos mantendo nossos ratings neutro em ambos devido à falta de vantagens, apesar da avaliação atraente para ambos os nomes (~35% de desconto) em um histórico base múltipla EV/Ebtida”, destaca o banco.
Ultrapar
O Santander destaca que, com um portfólio de ativos enxuto, a Ultrapar continua focada na melhoria de suas operações principais, com atenção especial à Ipiranga, uma vez que continua a fechar a lacuna de rentabilidade em relação aos seus principais pares listados neste segmento.
Dessa forma, acreditam que o mercado gostaria de ter maior visibilidade sobre como a empresa planeja se posicionar para aproveitar as oportunidades de crescimento lucrativo decorrentes da transição energética em curso que está reformulando a matriz energética do Brasil.
Vibra Energia
Já em relação a Vibra, o Santander espera que a empresa continue apresentando fortes resultados operacionais para o restante de 2022 e 2023, fortalecendo sua posição como uma das principais distribuidoras de combustíveis no Brasil.
“Em nossa opinião, o mercado ainda está tentando entender melhor o impacto dos ambiciosos movimentos estratégicos da empresa, que a posicionaram bem para a transição energética em andamento, e acreditamos que a ação poderia se beneficiar de maior granularidade e transparência nessa frente, principalmente porque aguardar a nomeação de um novo CEO”, diz.
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