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Serena Energia (SRNA3): Itaú BBA vê conversas sobre deslistagem impulsionando desempenho

17 fev 2025, 16:43 - atualizado em 17 fev 2025, 16:43
Serena Energia
Serena Energia pode passar por uma deslistagem da bolsa (Imagem: iStock/Rafa ibanez)

Uma possível deslistagem da Serena Energia (SRNA3) entrou no radar do mercado, após a Exame noticiar que o fundo soberano de Cingapura (GIC) deu início a conversas para obter fatia da companhia, o que pode resultar em um fechamento de capital.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal, a operação seria conjunta com a General Atlantic, dona da Actis, que é a maior acionista da Serena com 26,8% do capital da companhia.

Na avaliação do Itaú BBA, embora ainda vejam a Serena negociada em uma avaliação atraente, não está claro se o aumento de capital irá resultar em uma deslistagem. No entanto, Filipe Andrade e equipe, que assinam o relatório, destacam que das atuais 13 empresas no portfólio da Actis, a Serena é a única listada em bolsa.

Em repercussão da notícia, as ações SRNA3 saltaram cerca de 7% na sexta-feira (14), alcançando uma alta acumula de 51% no ano, patamar este muito acima de seus pares e do Ibovespa (IBOV), que sobe quase 8% do início de 2025.

Apesar da alta expressiva, importante notar que as ações vem de uma derrocada em 2024, quando a ação chegou na casa dos R$ 5,00 — lembrando que a ação é negociada na casa dos R$ 7,70 no pregão de hoje.



Serena Energia se manifestou

Em comunicado enviado ao mercado nesta segunda (17), a Serena afirmou que devido a queda no preço de suas ações ao longo dos últimos meses, a empresa e seus principais acionistas têm sido abordados com maior frequência por investidores interessados em investir nela.

“Nesse contexto, os principais acionistas têm mantido conversas em bases preliminares com alguns desses investidores, porém, até o momento, não há qualquer decisão, por parte da companhia ou de seus principais acionistas, sobre a realização de qualquer operação”, diz o documento.

Segundo a notícia da Exame, as conversas entre a General Atlantic Global e a GIC estão em andamento e ainda estão nos estágios iniciais. Além disso, indica que outros gestores de ativos e outros globais de infraestrutura têm explorado a empresa.

Para o Itaú BBA, as ações estavam sendo negociadas a um nível muito baixo ao longo de 2024 devido à frustração dos investidores em relação à iniciativa de reciclagem de capital da empresa nos Estados Unidos e ao cenário macroeconômico.

“No entanto, acreditamos que a empresa tem uma sólida trajetória de desalavancagem pela frente e ainda é considerada uma boa operadora de energias renováveis, com exposição limitada a áreas críticas de restrição”, avaliam os analistas.

O BBA tem classificação outperform (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”).

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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