Será que a covid-19 vai influenciar no brilho das commodities esta semana?
Os mercados deverão monitorar nesta semana a reação aos potenciais novos riscos que a covid-19 está gerando e os efeitos sobre o dólar e os derivativos, particularmente petróleo e as commodities agrícolas.
Ainda pode entrar no radar o deslocamento pesado de tropas indianas e chinesas para uma região fronteiriça em disputa.
Nesta segunda (28), o óleo bruto perdeu mais de US$ 2 em relação à sexta. O barril fechou cotado pouca coisa acima dos US$ 74, refletindo os perigos de maior lentidão na reabertura dos países europeus e avanço de casos de contágio na Ásia, pela variante Delta.
As bolsas europeias recuaram também. O dólar index, comparativo com pares de moedas fortes globais, manteve-se estável, em ligeira alta. No Brasil, a divisa americana viveu mais um dia de queda, próximo dos US$ 4,90.
Na quinta, os produtores associados, mais Rússia – a Opep+ – decidirão a produção para agosto. Havia a expectativa, até semana passada, de aumento de mais 500 mil barris diários, apoiados na melhora da demanda.
A soja e as principais commodities agrícolas tiveram expressivos ganhos nesta segunda, principalmente a oleaginosa, depois das perdas agressivas da semana anterior.
Os negócios se apoiaram em correções, além de chuvas não regulares em parte das regiões produtoras dos Estados Unidos e da decisão da Suprema Corte de conter a ameaça de corte dos níveis de mistura dos biocombustíveis ao diesel e à gasolina.