Comprar ou vender?

Ser Educacional é alternativa para incertezas na fusão entre Kroton e Estácio, diz Santander

21 jun 2017, 15:26 - atualizado em 30 set 2019, 11:19

As incertezas sobre a decisão do Cade sobre como se dará a fusão entre a Kroton (KROT3) e a Estácio (YDUQ3) jogaram uma nuvem de instabilidade acerca do futuro da operação e com reflexos nas ações das duas companhias. A saída para continuar a apostas no setor, aponta o Santander, é buscar os papéis da Ser Educacional (SEER3).

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Em um relatório assinado pelo Bruno Giardino, o banco ressalta que a empresa agora é a preferida do banco no segmento, com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 28 para o final de 2017.

O julgamento da aquisição da Estácio pela Kroton está marcado para semana que vem, com “chances reais” de reprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo fontes do Estadão que acompanham as negociações. A avaliação é de que, após o órgão ter sido citado na delação de executivos da JBS, o conselho quer passar à sociedade uma mensagem de que age de maneira firme. A união das duas empresas de educação cria uma companhia avaliada em quase R$ 30 bilhões.

“Apesar de acreditarmos no desfecho positivo com relação a aprovação pelo Cade até a data limite (27 de julho), vemos a Ser Educacional mais bem posicionada para surfar ambos os cenários de aprovação ou rejeição da fusão. Assim, as perspectivas de (i) crescimento orgânico, (ii) potencial de fusões e aquisições e (iii) expansão no segmento de Ensino a Distância fazem de SEER3 a melhor opção dentro do setor de educação”, destaca o analista.