Sequoia: por que a ação disparou 20% em uma semana (e o que esperar do papel)
A Sequoia (SEQL3) viu suas ações virarem um foguetinho na última semana: os papéis dispararam 20%. Mesmo assim, a companhia amarga queda de 37% no ano. É uma boa hora de comprar a ação?
Na semana, a empresa divulgou boas notícias para os investidores. Primeiro, o volume de entregas cresceu 81% na Black Friday. Depois, a Sequoia realizou o seu Dia do Investidor.
Segundo o BTG Pactual, que acompanhou o evento, a companhia mostra que está recuperando a confiança no crescimento.
Os principais destaques foram:
- realização de seis aquisições desde o IPO;
- a Sequoia está adotando uma premissa mais conservadora de crescimento para o comércio eletrônico, de 14 a 15% vs. 20 a 25% anterior;
- aumento do mercado endereçável para os seus serviços
“O evento foi uma surpresa positiva, com as vendas dos mesmos clientes da Sequoia expandindo 30%, enquanto os novos clientes aumentaram cerca de 45%, impulsionados por volumes capturados com empresas asiáticas”, disseram.
Além disso, a empresa estima que o mercado B2B pode ter um tamanho de 3 a 4 vezes maiores que o mercado B2C e sua projeção de faturamento para 2025 está 15% superior às estimativas no IPO da companhia, dado o aumento do mercado endereçável.
Outras iniciativas de crescimento incluem novos serviços como soluções financeiras para caminhoneiros, digitalização do transporte e expansão dos pontos de entrega e coleta na sua malha logística.
Vale a compra?
Segundo cálculos do BTG, a ação está negociando a 7 vezes a métrica EV/Ebitda 2022. Isso, segundo o banco, não reflete as vantagens econômicas da ação, como robusto ecossistema de logística no comércio eletrônico e o mercado de rápido crescimento no Brasil.
O BTG tem recomendação de compra para a Sequoia, com preço-alvo de R$ 38, potencial de elevação de 175%.