Internacional

Sentimento da Zona do Euro melhora em dezembro mas preços ainda caem na base anual

07 jan 2021, 7:47 - atualizado em 07 jan 2021, 7:47
Zona do Euro Moedas Consumo
Economistas consultados pela Reuters esperavam queda de 0,2% nos preços. O Banco Central Europeu quer manter a inflação abaixo mas perto de 2% (Imagem: Reuters/Christian Hartmann)

O sentimento econômico na zona do euro melhorou como esperado em dezembro devido ao menor pessimismo na indústria e entre os consumidores, mas os preços caíram pelo quinto mês seguido devido à deflação nos custos da energia.

O sentimento econômico nos 19 países que usam o euro subiu a 90,4 pontos em dezembro de 87,7 em novembro e contra expectativa de alta a 90,0, mostrou nesta quinta-feira pesquisa mensal da Comissão Europeia.

A leitura deveu-se principalmente à melhora na indústria para -7,2 de -10,1 e entre os consumidores para -13,9 de -17,6 pontos.

Mas apesar do maior otimismo, os preços ao consumidor subiram apenas 0,3% em dezembro sobre o mês anterior, levando a uma queda de -0,3% na inflação anual, mesma leitura negativa dos três meses anteriores, disse a agência de estatísticas da UE.

Economistas consultados pela Reuters esperavam queda de 0,2% nos preços. O Banco Central Europeu quer manter a inflação abaixo mas perto de 2%.

Os serviços se tornaram 0,8% mais caros em dezembro sobre novembro e 0,7% mais caros do que um ano antes. Os consumidores também pagaram mais por alimentos, álcool e tabaco, mas a queda de 6,9% nos preços de energia e produtos industriais mais baratos pesaram sobre o índice.

Separadamente, a Eurostat disse que as vendas no varejo da zona do euro foram bem mais fracas do que o esperado em novembro uma vez que os países da Europa voltaram a adotar restrições devido à pandemia.

Os serviços se tornaram 0,8% mais caros em dezembro sobre novembro e 0,7% mais caros do que um ano antes (Imagem: Pixabay)

As vendas varejistas caíram 6,1% na comparação mensal e 2,9% na base anual. Economistas consultados pela Reuters esperavam queda de 3,4% no mês e alta de 0,8% no mês.