Impostos

A senadores, Temer destaca necessidade de aprovar simplificação tributária

07 nov 2017, 21:13 - atualizado em 07 nov 2017, 21:14
Ivan Richard Esposito – Repórter da Agência Brasil

 

Sem citar a reforma da Previdência, uma das prioridades da agenda econômica do governo, o presidente Michel Temer disse hoje (7) aos líderes da base aliada no Senado que com a eventual aprovação de uma “simplificação tributária”, o Planalto e o Congresso Nacional terão “fechado o ciclo de reformas importantes para o nosso país”. A declaração foi dada na abertura da reunião com os parlamentares no Palácio do Planalto.

Citando dados recentes da economia, como o crescimento de 1 milhão no número de pessoas empregadas no último trimestre, Temer disse que atualmente as notícias são favoráveis e que o país está “tomando rumo”.

“Precisamos muito seguir nas reformas”, afirmou Temer. “Quero fazer uma simplificação tributária. Se conseguirmos uma simplificação tributária, uma espécie de desburocratização tributária, que estou pedindo para trabalharem nisso, os senhores senadores têm projetos, estudos, debates nesse tema, se conseguirmos fazer a simplificação tributária teremos fechado o ciclo de reformas importantes para o nosso pais”, disse o presidente.

Ontem (6), em reunião com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados, Temer já havia mencionado as difilcudades para aprovar a reforma Previdência. Assim como fez com as lideranças da base de sustentação do governo na Câmara, hoje o presidente agradeceu o apoio dos senadores, relembrou projetos importantes aprovados durante sua gestão e enalteceu números positivos da economia.

“Conseguimos fazer, com toda modéstia de lado, com apoio do Congresso, questões que eram tratadas há muito tempo e que jamais foram levadas à frente. Basta verificar os índices. É impressionante o que temos obtido”, discursou Temer.

O presidente voltou a criticar as denúncias apresentadas contra ele pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, enfatizando que o governo não deixou de funcionar.

“As atitudes desarrazoadas, para não dizer irresponsáveis, atrapalharam o país. Sem o embargo disso, o país não parou. E não parou pela nossa resiliência. Conseguimos sustentar o governo, naturalmente com o apoio do Congresso.”

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